sábado, 6 de agosto de 2011

Como deve agir um filho de Deus diante das autoridades humanas?

1 Pedro 2.13-17   13 Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior;  14 Quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem.  15 Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos;  16 Como livres, e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus.  17 Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai ao rei.


Não precisamos de anos de história para encontrarmos exemplos de corrupção ativa nos escalões mais altos do poder constituído, basta olhar as ultimas 24 horas de noticias que será o suficiente para ficarmos enojados com aqueles que são nossos líderes políticos. Eu entenderia a principio se você ficasse revoltado com o sistema e quisesse abrir mão de um voto consciente e até de opinar para não tomar partido em nada disso. Porém, Deus não espera passividade em um momento como esse, na verdade ele quer que façamos toda a diferença nisso também.
A sua vida em sociedade política será mais uma área de atuação do seu testemunho cristão e o que se aplicava aos cristãos que leram a carta de Pedro pode também ser aplicado nos dias atuais.
Para testemunhar de forma eficaz em seu comportamento político norteie sua vida por três premissas...

1.       O Amor a Deus é a motivação – é muito comum percebermos corrupção nos altos escalões dos poderes políticos, forças policiais, saúde pública, etc. isso pode nos tornar meros murmuradores. Você já deve ter ficado revoltado uma vez ou outra com o poder público ou com decisões judiciais, e quem não se revoltaria? Entretanto, nós somos chamados para fazer a diferença nesse mundo também nessa esfera. E se olharmos para Deus e formos obedientes por amor a Ele, estaremos motivados para tal.
Vamos sempre olhar para Deus e nEle buscar a motivação para honrar as autoridades constituídas.
2.       A nós cabe sempre fazer o bem – tapamos assim a boca dos ignorantes. Não é um comportamento passivo que mudará o mundo, não vamos ficar calados diante da impunidade e da corrupção, vamos agir fazendo o bem em todas as oportunidades que Deus nos dará. As pessoas se calarão diante de nossas atitudes e não seremos acusados de fanáticos alienados. Também nosso exemplo poderá ser seguido por outros.
As lacunas deixadas serão preenchidas pelo nosso comportamento exemplar. 
3.       A liberdade que Deus nos dá em Cristo não é pretexto para fazermos o que é errado. Somos cidadãos do céu e não desse mundo pecador “... e vivo não mais eu, mas cristo vive em mim...” e já desfrutamos dessa nova vida agora, no entanto vivemos ainda “na carne” e enquanto estivermos aqui não usaremos a cidadania celeste para ignorarmos a existência das leis humanas “...Como livres, e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus...”. Sua pátria é o céu, mas a sua missão está aqui.
O Deus que nos libertou da lei da morte do pecado não deseja que tenhamos uma recaída de libertinagem.
Conclusão: A Nova vida também é marcada pelo respeito e honra aos poderes legais instituídos, não somos revoltosos contra o sistema e também não nos vinculamos a ele como dependentes, mas nos submetemos aquilo que é normativo para todos.
Assim como nos submetemos a Deus, motivados pelo prazer dado Espírito Santo que em nós habita, nos submeteremos as autoridades humanas em obediência a Deus crendo que isso servirá de testemunho a todos, para mostrarmos que servimos a um Deus de decência e ordem.
E dever daqueles que servem ao único Deus mostrem pelo comportamento o sistema de leis mais perfeito de todos o da Lei da vida conquistado por Cristo.

Mensagem a ser exposta amanhã na PIB de Acreúna.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente agora, sua opinião é importante para mim.