domingo, 31 de outubro de 2010

A Estabilidade Divina para o Fiel

Todos desejam ter uma vida estável. A segurança financeira talvez seja a mais procurada mas a estabilidade emocional não fica muito atraz. Outros dirão que preferem estar bem socialmente e os mais altruístas dirão que sonham com um mundo de Paz e sem fome.
O ponto comum aqui é estabilidade. O desejo de segurança norteia os anseios da sociedade pos-moderna e não é sem motivo. O dia de amanhã tem se tornado uma incógnita até para aqueles que estão bem ancorados no poder, na riqueza, na família ou em si mesmo.
Nesse cenário incerto você estaria se perguntando: Posso ter garantias diante de tanta insegurança?

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Romanos 1.16-17: O PODER DO EVANGELHO

Mensagem do site do pr Israel Belo de Azevedo

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Assustado com a falta de vergonha dos brasileiros, dos que estão no poder e do povo em geral, o psicanalista ítalo-brasileiro Contardo Calligaris escreveu uma série de artigos, que vale sobretudo pela preocupação. Ele lembra que a antropóloga norte-americana Ruth Benedict estudou o comportamento das pessoas em relação à moralidade. Ela mostrou que há sociedades reguladas pela vergonha e outras pela culpa. É comum no Japão uma pessoa, flagrada em corrupção, tirar sua própria vida. É a maneira que tem para preservar sua dignidade. "Nas sociedades em que predomina a vergonha, o sujeito escolhe agir, se abster ou impor limites à sua ação para não perder a face e para preservar ou resgatar sua honra e sua dignidade. Nas outras, o sujeito age para evitar a culpa ou para expiá-la". (CALLIGARIS, Contardo. Culpa e vergonha (Moralidade 1). Folha de S. Paulo, 2.2.2006, ilustrada, p. 12.)
Os brasileiros dão um nó na antropologia em particular e nas ciências sociais em geral. A vergonha é escassa. Seria de esperar, então, que houvesse culpa, mas o sentimento de culpa é abrandado pela impunidade. De impunidade em impunidade, a culpa e a vergonha vão cauterizando a mente (1Timóteo 4.2) para não sentir vergonha nem culpa por mais vergonhosa e culpada que seja a ação.
Vergonha e culpa são da condição humana. A Bíblia em geral e o apóstolo Paulo em particular põem a primeira como conseqüência da culpa. Nossa culpa, diz Daniel, deve nos levar a sentir vergonha. Ele orou assim: "Oh Senhor, nós e nossos reis, nossos líderes e nossos antepassados estamos envergonhados por termos pecado contra ti" -- Daniel 9.8).