quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

E-M@IL PARA O APÓSTOLO PAULO



Pr. Daniel Rocha
Amado apóstolo:

Estou escrevendo para colocá-lo a par da situação do Evangelho que um dia você ajudou a propagar para nós gentios, e que lhe custou a própria vida. As coisas estão muito difíceis por aqui. Quase tudo o que você escreveu foi esquecido ou deturpado.

Você foi bastante claro ao despedir-se dos irmãos em Éfeso, alertando que depois de sua partida lobos vorazes penetrariam em meio à igreja, e não poupariam o rebanho [1]. Palavras de fato inspiradas, pois isso se concretiza a cada dia.

Lembra-se que você escreveu ao jovem Timóteo, que o amor ao dinheiro era a “raiz de todos os males”[2]? Quero que saiba que suas palavras foram invertidas, e agora se prega que o dinheiro é a “solução” de todos os males.

Também é com tristeza que lhe digo que em nossa época ninguém mais quer ser chamado de pastor, missionário ou evangelista, pois isso é por demais humilde: um bom número almeja levar o título de apóstolo. Sei que em seu tempo, os apóstolos eram “fracos... desprezíveis... espetáculo para os homens... loucos... sem morada certa... injuriados... lixo e escória” [3]. Agora é bem diferente. Trata-se de uma honraria muito grande: acercam-se de serviçais que lhes admiram, quando viajam exigem as melhores hospedarias e são recebidos nos palácios dos governantes.

Eles não costumam pregar seus textos, pois você fala muito da “Graça” e da “liberdade que temos em Cristo” [4]. Isso não soa bem hoje, pois a Igreja voltou à “teologia da retribuição” da Antiga Aliança (só recebe quem merece), e liberdade é a última coisa que os pastores querem pregar à suas ovelhas.

Você não é bem visto por aqui, pois sempre foi muito humano, sem jamais esconder suas fraquezas: chegou até reconhecer contradições internas e que não faz o bem que prefere, mas o mal, esse faz [5]. Eles não gostam disso, pois sempre se apresentam inabaláveis e sem espinhos na carne como você. A presença deles é forte, a sua fraca [6], eles são saudáveis, você sofria de alguma coisa nos olhos [7], eles jamais recomendariam a um irmão tomar remédio, como você fez com Timóteo [8], mas aqui eles oram e determinam a cura – coisa que você nunca fez.

Você dizia que por amor a Cristo perdeu “todas as cousas” considerando-as refugo [9]. As coisas mudaram, irmão. Agora cantamos: “Restitui, quero de volta o que é meu!”.

Vivo em uma cidade que recebeu o seu nome, e aqui há um apóstolo que após as pregações distribui lencinhos vermelhos encharcados de suor, e as pessoas levam pra casa, como fizeram em Éfeso, imaginando que afastarão enfermidades [10]. Sim, eu sei que você nunca ordenou isso, nem colocou como doutrina para a igreja nas epístolas, mas sabe como é o povo....

Admiro sua coragem por ter expulsado um “espírito adivinhador” daquela jovem [11], embora isso tenha lhe custado a prisão e açoites. Você não se deixou enganar só porque ela acertava o prognóstico. Hoje há uma profusão de pitonisas e prognosticadores no meio do povo de Deus, todavia esses espíritos não são mais expulsos, ao contrário, nos reunimos ansiosos para ouvir o que eles têm a dizer para nós.

Gostaria de ter conhecido os irmãos bereanos que você elogiou. Infelizmente, quase não existem mais igrejas como as de Beréia, que recebam a palavra com avidez e examinem as Escrituras “todos os dias para ver se as coisas são de fato assim”[12].

Tem hora que a gente desanima e se sente fragilizado como Timóteo, o seu companheiro de lutas. Mas que coisa bonita foi quando você o reanimou insistindo para que reavivasse “o dom de Deus” que havia nele [13]. Estou lhe confessando isso, pois atualmente 90% dos pregadores oferecem uma “nova unção” para quem fraqueja. Amo esta sua exortação, pois você ensina que dentro de nós já existe o poder do Espírito, e não precisamos buscar nada fora ou nada novo!

Nossos cultos não são mais como em sua época, onde a igreja se reunia na casa de um irmão, havia comunhão, orações, e a palavra explanada era o prato principal.... as coisas mudaram: culto agora é chamado de “show”, a fumaça não é mais da nuvem gloriosa da presença de Deus, mas do gelo seco, e a palavra é só para ensinar como conseguir mais coisas do céu.

O Espírito lhe revelou que nos últimos tempos alguns apostatariam da fé “por obedecerem a espíritos enganadores” [14]. Essa profecia já está se cumprindo cabalmente, e creio que de forma irreversível.

Amado apóstolo, sinto ter lhe incomodado em seu merecido descanso eternal, mas eu precisava desabafar. Um dia estaremos todos juntos reunidos com a verdadeira Igreja de Cristo.


Pr. Daniel Rocha é da Igreja Metodista e nos enviou este artigo por e-mail. É o autor da Primeira Epístola de Paulo aos Brasileiros

[1] At 20.23
[2] 1Tm 6.10
[3] 1Co 4.-9-13
[4] Gl 2.4
[5] Rm 7.19
[6] 2Co 10.10
[7] Gl 4.13-15
[8] 1Tm 5.23
[9] Fp 3.8
[10] At 19.12
[11] At 17.18
[12] At 17.11
[13] 2Tm 1.6
[14] 1Tm 4.1


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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A DISCIPLINA DA VIDA CRISTÃ – M. LLOYD-JONES



É-nos da máxima importância apercebermo-nos de que existe o que se chama «disciplina da vida cristã». Não basta dizer. . . que, o que quer que nos suceda, temos apenas de «olhar para o Senhor», que tudo nos irá bem. . . Esse ensino é antibíblico. Se fosse só isso que tivéssemos que fazer, muitas porções das Escrituras seriam completamente desnecessárias . . .não haveria motivo para existirem as Epístolas; mas elas foram escritas. . . por homens inspirados pelo Espírito Santo . . .o que nos dizem. . . é que há uma disciplina essencial na vida cristã.

DR. IÇAMI TIBA: PAIS QUE LEVAM FILHO PRÁ IGREJA, NÃO BUSCAM NA CADEIA



Palestra ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Içami Tiba, em Curitiba, 23/07/08. 

O palestrante é membro eleito do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy. Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação para o Trabalho "Via de Acesso". 

Professor de cursos e workshops no Brasil e no Exterior.
Em pesquisa realizada em março de 2004, pelo IBOPE, entre os psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados colocaram o Dr. Içami Tiba como terceiro autor de referência e admiração - o primeiro nacional.
  • 1º- lugar: Sigmund Freud;
  • 2º- lugar: Gustav Jung;
  • 3º- lugar: Içami Tiba. 


1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre.

2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar com internet, som, tv, etc... 

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

PARA MEDIR NOSSA COMUNHÃO COM DEUS

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Um amigo nordestino (Juarez Azevedo) cunhou debochadamente a palavra "espiritômetro" para criticar a mania de alguns em medir a espiritualidade...  dos outros.
Outro amigo me disse há alguns anos que a sua comunhão com Deus ia muito bem.
Então pensei em criar um "comunhômetro", para medir o grau de nossa comunhão com Deus.
Embora imaginário, este "comunhômetro" tem seus parâmetros bem claros.
Se estou em comunhão com Deus, tenho real interesse por ele, o que se demonstra em ações concretas para com os seus poemas, que são os seres humanos.
Se estou em comunhão com Deus, respeito o meu próximo (conheça-o ou não), tratando-o sempre com suavidade.
Se estou em comunhão com Deus, eu digo ao meu irmão que vou dobrar os joelhos por ele e dobro.
Se estou em comunhão com Deus, não acho Deus o máximo e sua obra, um lixo.
Afinal, eu sou um elo entre Deus e as pessoas.

Desejo-lhe um
BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Pregando sobre o Inferno - Jonathan Edwards




Se nós que cuidamos das almas soubéssemos como é o inferno e conhecêssemos a situação dos condenados à perdição, ou se por algum outro meio nos tornássemos conscientes de quão pavorosa é a condição deles; se ao mesmo tempo soubéssemos que a maioria dos homens foi para lá e víssemos que nossos ouvintes não se dão conta do perigo – nestas circunstâncias, seria moralmente impossível que evitássemos mostrar-lhes com muita seriedade a terrível natureza de tal desgraça e como estão extremamente ameaçados por ele. Nós até mesmo lhe clamaríamos em alta voz.

Quando os ministros pregam friamente sobre o inferno, advertindo os pecadores de que o devem evitar, por mais que suas palavras digam que é infinitamente terrível, eles acabam se contradizendo; pois à semelhança das palavras, as ações também têm sua própria linguagem. Se o sermão de um pregador ilustra a situação do pecador como imensamente pavorosa, enquanto seu comportamento e sua maneira de falar contradizem isso – mostrando que ele não pensa assim – tal ministro vai contra seu objetivo, porque neste caso a linguagem das ações é muito mais eficaz do que o significado puro e simples de suas palavras. Não que eu credite que devemos pregar somente a Lei; acontece que ministros talvez preguem suficientemente outras coisas. O evangelho deve ser proclamado tanto quanto a Lei e esta deve ser pregada apenas para preparar o caminho para o evangelho, a fim de que ele possa ser proclamado de modo mais eficaz. A principal tarefa dos ministros é pregar o evangelho: "Porque o fim da Lei é Cristo para a justiça de todo aquele que crê" (Rm 10.4). Portanto, um pregador ficaria muito além da verdade se insistisse demais nos terrores da Lei, esquecendo seu Senhor e negligenciando a proclamação do evangelho. Mesmo assim, porém, a Lei realmente deve ser enfatizada, e sem isso a pregação do evangelho talvez seja em vão.

Certamente, é belo falar com seriedade e emoção, conforme convém à natureza e importância do assunto. Não nego que possa existir um pouco de impetuosidade imprópria, diferente daquilo que, pela lógica, decorreria da natureza do tema, fazendo com que forma e conteúdo não estejam de acordo. Alguns dizem que é ilógico usar o medo a fim de afugentar as pessoas para o céu. Contudo, acho que faz parte da lógica o esforço para afugentar as pessoas do inferno em cujas margens elas se encontram, prontas para cair dentro dele a qualquer momento, mas sem se dar conta do perigo. Não seria justo afugentar alguém para fora de uma casa em chamas? O medo justificável, para o qual há uma boa razão, certamente não deve ser criticado como se fosse algo ilógico.

http://www.jonathanedwards.com.br/2010/11/pregando-sobre-o-inferno-jonathan.html

SEM VERGONHA DE SER FELIZ

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Há dois grupos de pessoas no mundo: os contentes e os descontentes.
É comum os contentes serem ridicularizados como ingênuos, superficiais, alienados e, quando não, imbecis.
Os descontentes são pensados como profundos, perspicazes, críticos e inteligentes. Eles mesmos dirão que ninguém pode ser feliz num mundo como o nosso, com tantos sofrendo, com tanta desigualdade.
Bem, há dois grupos de pessoas no mundo.
Saio eu defesa dos ridicularizados contentes.
Os contentes não são ingênuos: eles sabem que há crueldade e desigualdade no mundo, que também os atingem. A diferença é que a pauta deles não é dada pela maldade, mas pela bondade.
Os contentes não são superficiais: eles sabem da complexidade do mundo, mas não deixam enredar por sua teia.
Os contentes não são alienados: eles são felizes e faz parte do seu projeto de vida agir que outras pessoas sejam também felizes.
Os contentes não são imbecis: eles têm uma sabedoria iluminada, não uma inteligência sombria e nem um conhecimento pretensioso.
Não tenha vergonha de ser contente.

Desejo-lhe um
BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo

domingo, 31 de outubro de 2010

A Estabilidade Divina para o Fiel

Todos desejam ter uma vida estável. A segurança financeira talvez seja a mais procurada mas a estabilidade emocional não fica muito atraz. Outros dirão que preferem estar bem socialmente e os mais altruístas dirão que sonham com um mundo de Paz e sem fome.
O ponto comum aqui é estabilidade. O desejo de segurança norteia os anseios da sociedade pos-moderna e não é sem motivo. O dia de amanhã tem se tornado uma incógnita até para aqueles que estão bem ancorados no poder, na riqueza, na família ou em si mesmo.
Nesse cenário incerto você estaria se perguntando: Posso ter garantias diante de tanta insegurança?

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Romanos 1.16-17: O PODER DO EVANGELHO

Mensagem do site do pr Israel Belo de Azevedo

1
Assustado com a falta de vergonha dos brasileiros, dos que estão no poder e do povo em geral, o psicanalista ítalo-brasileiro Contardo Calligaris escreveu uma série de artigos, que vale sobretudo pela preocupação. Ele lembra que a antropóloga norte-americana Ruth Benedict estudou o comportamento das pessoas em relação à moralidade. Ela mostrou que há sociedades reguladas pela vergonha e outras pela culpa. É comum no Japão uma pessoa, flagrada em corrupção, tirar sua própria vida. É a maneira que tem para preservar sua dignidade. "Nas sociedades em que predomina a vergonha, o sujeito escolhe agir, se abster ou impor limites à sua ação para não perder a face e para preservar ou resgatar sua honra e sua dignidade. Nas outras, o sujeito age para evitar a culpa ou para expiá-la". (CALLIGARIS, Contardo. Culpa e vergonha (Moralidade 1). Folha de S. Paulo, 2.2.2006, ilustrada, p. 12.)
Os brasileiros dão um nó na antropologia em particular e nas ciências sociais em geral. A vergonha é escassa. Seria de esperar, então, que houvesse culpa, mas o sentimento de culpa é abrandado pela impunidade. De impunidade em impunidade, a culpa e a vergonha vão cauterizando a mente (1Timóteo 4.2) para não sentir vergonha nem culpa por mais vergonhosa e culpada que seja a ação.
Vergonha e culpa são da condição humana. A Bíblia em geral e o apóstolo Paulo em particular põem a primeira como conseqüência da culpa. Nossa culpa, diz Daniel, deve nos levar a sentir vergonha. Ele orou assim: "Oh Senhor, nós e nossos reis, nossos líderes e nossos antepassados estamos envergonhados por termos pecado contra ti" -- Daniel 9.8). 

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Deus está ao seu alcance

Atualmente todos estão procurando de alguma forma o contato com o divino, com o transcendente, com o mundo espiritual.
Cada vez se torna mais difícil para o homem negar a existência desse mundo espiritual, e até virou "moda" pertencer a um grupo social que creia nessa existência.
Por não conhecerem a Verdade de Deus a respeito desse "mundo espiritual" essa busca pelo divino tem sido o fracasso espiritual de muitos. Grupos sócio religiosos têm ensinado filosofias humanistas.
Como então podemos buscar a Deus da forma correta e mais importante, ter a aceitação da parte dEle?
A resposta está na Bíblia em Isaías 55.6-7

   6 Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.  7 Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno, os seus pensamentos e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Voltando para cidade de Timóteo - MG

"E no fim do dia, quando o sol se por
Te adorarei, Te darei louvor.
Mesmo escura a noite, brilha a Tua Luz.
E em Teus Braços eu me escondo, meu Senhor JESUS"

Como não adorar a Deus diante de tamanha beleza.

Antes que vocês perguntem, todas as fotos são minha sim, orem pra eu ganhar uma maquina profissional que ficarão melhores ainda.